A solução passa muitas vezes, tal como afirmou Manuela Paraíso, por serem os próprios compositores a procurarem fazer a sua auto-divulgação e serem perseverantes nas iniciativas para se fazerem ouvir. Não se devem coibir de enviar as suas notas biográficas e dar a conhecer as suas obras aos meios de Comunicação Social. É um exemplo deste tipo de divulgação, o blog da Manuela Paraíso, intitulado "Portuguese Music and Musicians" (http://portuguesemusicandmusicians.blogspot.com/) ou o seu programa de rádio "Na Outra Margem", na rádio Europa. Carlos Araújo Alves também abordou a importância da descentralização, pois apesar da "crise" actual, o próprio país possui infra-estruturas, como a rede de cine-teatros, por exemplo, onde se podem realizar vários concertos de Música Portuguesa. Tal como ele afirmou, é preciso preservar o Património Musical, tal como se preserva o Património Histórico ou Arqueológico, embora o primeiro seja um património imaterial.
O seu trabalho criativo explora frequentemente uma relação com outras formas de expressão artística tais como o teatro, a dança e a literatura. Desta forma, também foram apresentadas as obras "Le Corbeau et le Renard", executadas por Catarina Costa e Silva e Tiago Sá, "Shinning Shiness", demonstrada em vídeo, peça esta encomendada por um amigo intérprete durante o tempo que passou na Holanda, no Conservatório em Haia e "Acto", interpretada também por Catarina Silva e pelo professor da AMFF, Paulo Barbosa (clarinete).
A obra "Miniatura", primeira obra de Pedro Santos, foi executada pelos professores da AMFF, Gaspar Lima (clarinete) e Olga Amaro (piano).
Por fim, como é habitual, teve lugar um Verde d'Honra com todos os convidados e participantes do Concerto / Conferência, no qual se cortou oficialmente o bolo de Abertura do Concurso de Piano.
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